25 de setembro de 2009

As concepções de literatura

Do ponto de vista de Robert Escarpit:



A literatura é como instituição nacional,

E também como patrimônio cultural.

Ela é sistema de obras, pública e amores,

E cheia de primores.

Vista como uma disciplina escolar,

Faz o aluno imaginar.

Também é uma história,

Uma história literária.

Seus textos são consagrados

Pela crítica como sendo literários.

São essas concepções marcantes,

Que as escolas utilizam

A reprodução didática dos valores dominantes.

Nós, educadoras, com nossa bagagem

Devemos fazer com o nosso aluno uma viagem,

Um trabalho criativo com a linguagem!

24 de setembro de 2009

O que é ensinar português?

O que é ensinar Português?

Paramos para pensar em que sentido podemos ensinar a língua materna, pois as pessoas a utilizam para se expressar e comunicar-se no dia-a-dia. Ensinar o português, não é somente ensinar a norma culta e nem somente a língua escrita. Devemos também ensinar aos falantes a perceber os diferentes usos da linguagem que eles podem dominar, para que em cada situação dentro e fora da sala de aula, na sua vida social, eles saibam se adequar ao tipo de linguagem correta.
Segundo Ligia Chiappini de Moraes Leite: "Os professores de comunicação e expressão, inconformados com o bizantinismo dos programas oficiais, têm frequentemente tentado superar, na prática, a dicotomia língua/literatura.", onde os professores ficam inconformados com tantas asneiras e com a separação de língua com a literatura. Devemos integralizar as duas, pois assim, conseguimos formar um aluno crítico e criativo não só para a escola, mas para o mundo, sabendo assim, ter sua própria opinião. Integralizando língua e literatura, formamos um aluno por inteiro que sabe pensar, opinar e falar, pois um educador deve formar seu aluno para fazer a diferença, ou seja, um aluno que aprenda em um contexto e aja no mesmo, provocando modificações.

23 de setembro de 2009

Análise do discurso - textos verbais e não-verbais

Conhecendo um pouco da autora Vanice Maria Oliveira Sargentini. Possui graduação em Letras (1985), mestrado(1991) e doutorado (1998) em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho e pós-doutorado na Université Paris III- Sorbonne Nouvelle (2008). Atualmente é professora adjunto da Universidade Federal de São Carlos (UFScar). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Análise do discurso, atuando nos seguintes temas: reflexões epistemológicas e analíticas sobre análise do discurso, identidade, mídia e discurso político.

No artigo "Discurso e história: a construção de identidade do trabalhador brasileiro", Sargentini tem como objetivo examinar alguns procedimentos discursivos que constituem a identidade do trabalhador brasileiro em diferentes contextos do século XX. Para essa análise, a autora lançou mão de dois textos não-verbais e um texto visual e verbal (o que nos comprova que um texto não tem obrigatoriedade de possuir letras). No decorrer de sua análise propriamente dita, a autora baseia-se em diferentes autores e filósofos, juntamente com suas teorias e vozes, por exemplo: Coutrine, Foucaut, Gregolin, Pêcheux.





Tarsila do Amaral. Operários, 1931, óleo sobre tela, coleção Palácio de Verão do Governo do Estado de São Paulo, Campos do Jordão.
Trata-se de um retrato social exposto por um movimento artístico cultural, mostrando o pouco valor do trabalhador brasileiro da época.






O Estado de São Paulo, 06 de janeiro de 1999, primeira página, primeiro caderno. Uma foto de quase a metade dos trabalhadores da Ford, récem demitidos, tentando entrar na empresa para trabalhar, na data de publicação.






Folha de São Paulo, 22 de abril de 2001, primeira página, Encarte Especial Empregos. Uma manchete publicada na folha de São Paulo, que faz uma analogia aos dez mandamentos, direcionando-se ao "profissional do novo século" com dicas e ideias encorajadoras. Traz também, na imagem, um trabalhador na sua individualidade e tábuas desenhadas ao lado, que resgatam tábuas onde Moisés escreveu os mandamentos.

Conclui-se que, analisando alguns discursos sobre o trabalhador, é possível desvelar a construção da identidade do trabalhador brasileiro, que sobre influências discursivas, sustentando formações ideológicas de determinados momentos, passados e presentes.

Salman Rushdie





Ahmed Salman Rushdie nasceu dia 19 de junho de 1947, em Bombaim, Maharashtra India. Ele é um ensaísta e autor de ficção britânico de origem indiana. Estudou na Inglaterra, onde se formou com predicado (with honours) no King's College, Universidade de Cambridge. O seu estilo narrativo, mesclando o mito e a fantasia com a vida real, tem sido descrito como conectado com o realismo mágico. Rushdie casou-se cinco vezes. E, também, ele foi condecorado em 15 de junho de 2007 como Cavaleiro Comandante do Império Britânico, fato que provocou diversos protestos no mundo islâmico.

Estreou na literatura em 1975 com o romance Grimus. Rushdie é dono de um estilo próprio e dominando excelentes técnicas de narração, ele já era um autor consagrado quando venceu o Prêmio Booker em 1981 com a obra Os Filhos da Meia-Noite.
Tornou-se o mais famoso após a publicação do livro Versos Satânicos, em 1989, que causou controvérsia no mundo Islâmico, devido a este livroter sido considerado ofensivo ao profeta Maomé. Esta obra não é escrita de forma aleatória a contar a história, mas de maneira subjetiva e romanceadoa experiência de seu autor e sobre sua frustração com o Islã.

Versos Satânicos

7 de setembro de 2009

Língua Brasileira de Sinais

Atualmente, todos sabem que a Libras vem conquistando seu espaço de forma bastante significativa. Isso é resultado da inclusão social em nosso país, pois as pessoas surdas precisam, como as outras, se comunicarem, interagirem, enfim participar normalmente da vida social.

Aprender uma nova língua é aprender uma nova maneira de se comunicar com os seres humanos, é ampliar a capacidade expressiva de um indivíduo, tornando-o melhor posicionado diante dos acontecimentos da vida. Aprender nunca é demais!

E a inclusão desse eixo temático: "Processos interativos com a pessoa surda" na grade curricular foi estabelecido em um decreto assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Assim, cabe a nós, educadoras, adquirir o conhecimento em libras a fim de garantir o processo de inclusão da Pessoa Surda na sociedade.

O surdo não tem canal auditivo e aprende pelo canal visual, por isso é importante trabalharmos com recursos visuais: imagens, ilustrações, fotografias, desenho, retrato, entre outros. A comunicação entre o professor e o aluno surdo, bem como o desenvolvimento do processo de aprendizagem tornam-se viáveis quando se respeita a especificidade do aluno e quando suas necessidades reais são compreendidas. Devemos mostrar aos alunos que a surdez não é uma deficiência, que ninguém é igual a ninguém, pois todos nós possuímos qualidades e defeitos.
Enfim, é de suma importância que todos profissionais que lidam ou lidarão com educação, tenham o mínimo de conhecimento sobre esse meio de comunicação e interação que é a Libras. E depois que tornou-se lei que todos alunos de qualquer Licenciatura (e hoje, já em outros cursos) passasse por esse processo, que tanto engrandece, acreditamos que a inclusão será bastante satisfatória.